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26 de março: Aniversário de Poá - Minha cidade

Eu não costumo falar da minha vida aqui no blog, mas como amanhã é aniversário da minha cidade, eu vou fazer um post sobre Poá. Como não é uma cidade conhecida, eu resolvi fazer uma homenagem a ela( apesar de eu não gostar muito do meu bairro, eu gosto do centro da cidade, que é maravilhoso), infelizmente eu não vou fazer o post com minhas palavras por não conhecer a história da cidade( já que eu sou de 1998), então eu vou apenas selecionar as partes mais interessantes no site Wikipédia. Isso é uma justificativa para vocês entenderem o fato de eu postar sobre o aniversário de uma cidade que a maioria de vocês não devem ter nem ouvido falar.
                                         Aniversário de Poá 
Poá é um município brasileiro do estado de São Paulo. A população em 2010 segundo o Censo demográfico é 106.033 habitantes e a área é de 17 km², o que resulta numa densidade demográfica de 6.627,06 hab/km². É considerada uma estância hidromineral e turística.
Poá é um dos onze municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para o desenvolvimento do turismo regional. Além disto o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de estância hidromineral, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais. O principal setor da economia de Poá é o de serviços, já que a instalação de indústrias poluentes foi dificultada a partir de 1970, ano em que se tornou estância. Em território, é um dos menores municípios do estado de São Paulo (maior apenas que Águas de São Pedro e São Caetano do Sul). A verticalização do centro da cidade é desestimulada, com o intuito de preservar o clima interiorano que a cidade possui, com ruas estreitas e a preservação de vários prédios antigos.
Mesmo não sendo o mais rico da região (considerando-se o PIB), Poá supera seus vizinhos em vários indicadores sociais, sinalizando portanto que o crescimento econômico de Poá é mais igual e sustentável que em outras cidades, e que sua população possui qualidade de vida melhor, se valendo de equipamentos públicos (escolas, parques e unidades de saúde) melhores e potencial de consumo médio e uniforme. Nos últimos anos o município acumulou bons resultados em índices sociais, como o Índice de desenvolvimento humano (IDH), o Índice de desenvolvimento infantil (IDI) e oÍndice de desenvolvimento da educação básica (IDEB); neles, Poá supera todos os municípios da região. Em 2007 foi considerada uma das cidades mais seguras da Grande São Paulo, mais precisamente a , atrás apenas de São Caetano do SulBarueriCaieiras e Mogi das Cruzes.
Por possuir tantas características saudáveis (como respeito à Lei de responsabilidade fiscal, investimentos em projetos sociais e de infra-estrutura, criação de projetos sociais para atendimento a idosos, crianças, adolescentes, cursos profissionalizantes, ampliação do número de empresas e de estabelecimentos comerciais que geram emprego e renda, intensificação das campanhas de vacinação e de programas de saúde, ampliação do índice escolar e cultural, alcançando toda a população), Poá foi considerada, em 2008, pela revista Gazeta Mercantil como a 213ª cidade mais dinâmica do Brasil, 79ª entre os 645 municípios paulistas, e entre os municípios da Região do Alto Tietê.
                                           História
A história de Poá começa em 1621, com a formação de um povoado em terra de missionárias da Ordem dos Carmelitas. Sendo cortada pela Estrada São Paulo – Rio (atual SP-66), Poá, chamada na época de "Apoá", era distrito do município Mogi das Cruzes; um local pouco povoado e ponto de parada de tropeiros e outros viajantes.
Entre os viajantes, o imperador Dom Pedro I. Outros viajantes que passaram por Poá na época, relataram haver "em torno de Mogy – Mogi das Cruzes -, certo surto agricultural e que contudo entorpecera naquele momentos, por falta de braços causada pela partida das milícias paulistas para a Cisplatina e pela fuga de muitos homens de condição humilde, receosos de recrutamento". Este relato foi pelos naturalistas bávaros, João Baptista Von Spix e Carlos Frederico Felipe Von Martius, enviados ao Brasil em missão científica pelo Rei da Baviera, Maximiliano José I em 1817.
Em 1877, os poucos moradores da região reivindicavam a construção de uma estação de trem entre as estações Lageado (atual Guaianases) e Mogi das Cruzes. Poá, como distrito de Mogi das Cruzes, enviou ofício contendo a solicitação à Câmara do município. Por se próxima a ItaquaquecetubaArujá e Santa Isabel, a construção da estação foi aprovada e serviu inicialmente para escoar a produção agrícola da região à Capital. Da mesma forma como em outras cidades, a estação de trem foi fundamental para o crescimento populacional e econômico do município.
Sete dias depois da proclamação da República, o Governo Provisório modificou o nome da linha férrea que passa pela região de "Estrada de Ferro Dom Pedro I" para Estrada de Ferro Central do Brasil. Por meio de um decreto federal, foi autorizado e feito o ajuste de bitola para a incorporação da estrada de ferro "São Paulo - Rio de Janeiro" à EFCB. Assim que foi integrada à Central do Brasil, os trens começaram a fazer parada em Poá e em 11 de abril de 1891 finalmente inaugurada a Estação Poá para transporte de passageiros. A partir daí o povoamento foi mais rápido.
A Linha Variante, conhecida como Variante de Poá da EFCB, foi inaugurada na gestão do presidente Epitácio Pessoa, em 7 de fevereiro de 1926. O ramal ferroviário foi entregue à população, iniciando então o desenvolvimento do bairro de Calmon Viana. Mas o início da operação comercial foi realmente só em maio de 1934. A Estação Poá era o ponto para onde convergiam carregamentos de lenha e produção agrícola de Poá e das cidades vizinhas. A movimentação permitiu então o desenvolvimento comercial do centro da cidade, principalmente nas avenidas de acesso. Atualmente a Estação Poá faz parte da Linha 11 da CPTM assim como a Estação Calmon Viana, que também faz parte da Linha 12, a antiga Variante de Poá.
                                             Processo de emancipação 
Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, e a explosão demográfica da Grande São Paulo, a sua típica paisagem rural vai acabando, graças à facilidade de acesso pela linha da Estrada de Ferro Central do Brasil e a existência de terrenos a baixo custo.
Houve um intenso processo de urbanização e a abertura de novas ruas e avenidas. O então Distrito de Poá crescia rapidamente, mas as autoridades de Mogi das Cruzes não faziam novas benfeitorias, nem mesmo meros prolongamentos de calçamentos e substituições de pontes, o que irritava os moradores da época. Por este motivo, no dia 6 de julho de 1947, vários cidadãos foram a então sede da Subprefeitura de Poá com o propósito de pleitear a elevação do distrito a categoria de município. A reunião foi presidida por José Garcia Simões da Rocha, servindo como secretários, Bruno Rossi e Euclides Greenfield, primeiro e segundo respectivamente.
Houve muita resistência da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, a fim de evitar que Poá e Suzano se emancipassem e deixassem de serem distritos de Mogi. Depois muita luta jurídica, processos e plebiscitos, constatou-se que Poá atendia os requisitos mínimos para se emancipar. Finalmente, pela lei estadual nº 233 de 24 de dezembro de 1948 que fixa o Quadro Territorial, Administrativo e Judiciário do Estado, a vigorar no quinquênio 1949-1953, Poá é elevada a categoria de município, constituindo-se de dois distritos: o Distrito da Paz (região noroeste de Poá) e o Distrito de Ferraz de Vasconcelos.
Legalmente, Poá começou a viver sua vida independente de Mogi das Cruzes no dia 1º de janeiro de 1949. Apesar de ter sido instalado naquele 1º de janeiro, somente no dia 26 de março de 1949 é que foi instalada a Câmara Municipal, com a posse dos prefeitos e vereadores que haviam sido eleitos no dia 13 de março. Nesta data, 26 de março, é que se comemora o aniversário do município.
                                            Criação da Comarca 
A Comarca de Poá, no dia 12 de agosto de 1967, três anos depois de criada. O secretário de Justiça da época, Anésio de Paula e outras autoridades compareceram a solenidade. A Comarca de Poá já tinha então jurisdição sobre Ferraz de Vasconcelos e assim permanece até hoje, mesmo Ferraz tendo sofrido a emancipação político-administrativa poucos anos depois de Poá. Portanto, em questões judiciais, Ferraz permanece sendo distrito de Poá. Antes de ser sede de Comarca, Poá pertenceu respectivamente a Mogi das Cruzes e Suzano.
                                          Os primeiros povoadores
No principio de sua formação, Poá via-se em constante decadência populacional, assim sendo também com as regiões vizinhas. Suprimiu-se através de decreto em 1832, o Distrito de Itaquaquecetuba, a quem pertencia Poá. Mesmo assim, e diante do despovoamento característico da formação brasileira em geral, Poá voltou a ser distrito de Itaquá através de decreto que a reintegrou em 28 de fevereiro de 1838, ficando assim por mais 80 anos. Por volta de 1891, quando foi inaugurada a Estação de Poá, havia poucos moradores na cidade, entre os quais as famílias de José Boinn, João José de Godoy, Paulo Augusto de Miranda, Antonio Alves, Narciso Lucarini, Jorge Tomé e Armindo Dias Ferreira. Em 1897, o capitão Francisco Inácio, casado com Julia Pita da Silva veio para o povoamento e aqui viu abertas uma poucas ruas: Dom Pedro I, Joaquim Nabuco, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Barão do Rio Branco, Prudente de Moraes, Firmina de Lima, 15 de Novembro, Dario Carneiro, Jair de Godoy e Sete Setembro. No centro da cidade, conforme planta topográfica encontrada, constava que em 1899 havia apenas sete casas residenciais. Três delas situavam-se na atual rua 26 de Março e as quatro restantes na rua Coronel Benedito de Almeida, Avenida Brasil e ao lado da Estação.
Outros moradores antigos, que vieram mais tarde já com a cidade mais povoada foram assim apontados pelas famílias antigas que ainda residem na cidade.: Francisco Inácio da Silva, Sebastião Ferreira dos Santos, Francisco Matias do Nascimento, Justiniano Viana, Manoel Constantino de Alemida, João Peckny, João Romero, Benedito José de Faria, Manoel do Espírito Santo, João Perrela, Natale Mazziero,Luis de Almeida Monteiro, Vicente Fernandes, Manoel Pinto da Fonseca, Miguel Saad, Ernéas Pinto, Agapito Arias, Bendito Piloto (curandeiro), Vicente Guida, Armando Rossi, Antonio Monteiro de Camilis, Francisco Assis da Silva, Joaquim de Albuquerque, Antonio Moliteno, João de Paula (Setenta), Antonio Mariano, Antonio Alves, Paulo Augusto Miranda, Francisco Pedro Leandro, Antonio Bueno, Domingos Peres, Alberto Marsulo, Francisco Ribas, Carlos Picchi (Guigo), Pedro Carmelatto, Manoel Alves Correa, Marcondes do Amaral, Antonio Simões, Juvenal Inácio da Silva, José Valério, Manoel Bueno, Vicente Moliterno, Antonio Balazaima, João Felipe Júnior, João Alves Carvalho e ainda as famílias Zellite, Jamicellim, Regato, Varrente, Veronesi,Afonso Loureiro Guarinho(Casado com afilha do Sr. Armindo dias ferreira,Sr(a)therezina Ferreira Guarinho)Antonio Pedro, Marcelino Brunetti e outros.


Uma das pessoas muito lembrada é o padre Eustáquio van Lieshout, que é homenageado com uma estátua(se não estou enganado), uma escola com seu nome e se eu não me engano ainda tem uma escultura do seu busto.


Eustáquio van Lieshout, mais conhecido como Padre Eustáquio, foi o primeiro pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes de Poá, criada em 11 de fevereiro de 1935. Consta um documento escrito, que reflete suas primeiras impressões do povoado de Poá: 
"Da Estação sai uma rua estreitinha, cheia de um casario anacrônico, velhas casas dos tempos de antanho. E a vila se resume nessa rua incolor, despida de qualquer interesse, morta, sem nenhuma vivacidade""Carros de Bois passam lerdos transportando verduras dos sítios das redondezas. E lá no fim da ruela, numa elevação de terreno dominando toda a paisagem recortada de morros azulados, ergue-se o templo de Poá: Nossa Senhora de Lourdes". Na época, Poá tinha 3 mil habitantes, sendo que a maioria trabalhava na Capital e o restante dedicava-se a agricultura.
Antes da elevação à categoria de Paróquia e da vinda de Padre Eustáquio, a igreja servia de local para piqueniques a turistas e excursionistas paulistanos. Há testemunhos vivos e documentação escrita no Vaticano para a beatificação de Padre Eustáquio em razão de seu trabalho realizado entre os pobres, necessitados e doentes. Sua fama de milagreiro estendeu-se pelo Brasil e pelo mundo, divulgando paralelamente o nome da cidade de Poá.
Desde sua infância, tinha sido um grande devoto de Nossa Senhora de Lourdes, na Holanda e em Romaria - MG, ergueram-lhe uma gruta, imitação da original da França. Por isso que se entusiasmo pela gruta poaense. E pela pregação das devoções a Lourdes e São José, a gruta passou a atrair multidões. O espírito apostólico desse vigário, e sua paternal bondade com o próximo e suas virtudes sacerdotais, com surpresa também para ele, criaram-lhe fama e projetaram-lhe o nome muito para além do estreito círculo de seus paroquianos, mais por meio deles, por toda São Paulo e Brasil afora. Dentro em pouco, circulavam notícias de curas obtidas por meio da água da gruta, de aplicação do "bentinho" de São José e principalmente pelas orações e bênçãos do Padre Eustáquio. Entretanto a água milagrosa era pouca e os interessados muitos; por isso não teve outra solução, a não ser suprir a ausência da água de Lourdes por água que o próprio Padre Eustáquio benzia. Padre Eustáquio viveu em Poá entre 15 de fevereiro de 1935 e 13 de maio de 1941.

Para resumir melhor uma ficha:
                                                    Ficha de Resumo - Poá - Cidade Joia
Aniversário: 26 de março.
Fundação: 12 de janeiro de 1949 (63 anos).
Gentílicopoaense.
Lema: Audatia Parvuli Vincunt - Os pequenos vencem pela audácia.
Prefeito(a): Francisco Pereira de Souza(Testinha)-PDT.

Localização
Ficheiro:SaoPaulo Municip Poa.svg
Localização no mapa de São Paulo
Unidade Federativa: São Paulo.
Mesorregião: Metropolitana de São Paulo.
Microrregião: Mogi das Cruzes.
Região Metropolitana: de São Paulo.
Municípios limítrofes: São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Suzano.
Distância da capital: 34 km.


 Características geográficas
Área: 17, 179 km².
População: 106.033 hab.
Densidade: 6.627,06.
Altitude: 822 m.
Clima: subtropical.
Fuso horário: UTC-3.


Indicadores
IDH: 0,806 elevado.
PIB: R$ 2 094 499, 869 mil.
PIB per capita: R$ 18 866, 65.

                         Fotos
Bandeira
Ficheiro:Brasaopoaense.gif
Brasão
Vista de Poá
Ficheiro:Vistadepoa2.jpg
Vista de Poá
Primeiro prédio da Estação Poá, construído em 1891.
Poço Municipal(Sede da Prefeitura)
Cruzamento da Avenida Brasil e Rua 26 de Março, na atual Praça Elias Yousseff Tannous - década de 1970. 
Passagem de nível ao lado da Estação Poá, na década de 1970, fechada após a construção do viaduto no Centro. 
EMEI Padre Eustáquio, na rua 26 de março, o primeiro grupo escolar da cidade.
Antiga casa do chefe da estação, ao lado da Estação Poá, hoje abrigando o Centro Cultural Casa da Estação. 
Mapa de Poá.



Mais e tirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Po%C3%A1




 
 
 
 
 
 
 
 

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